domingo, 5 de julho de 2015

O último (o pesar dos indesculpáveis)

O dia chegou. Não estou falando da morte de ninguém especial, nem mesmo de quem vos escreve. O dia em que eu decidi não mais fazer, pelo menos aqui, o que faço sempre quando posso: escrever. Alguém aí do outro lado deve estar pensando que eu perdi uma mão, perdi o juízo. Esse último eu nunca tive. Pois é...o último. A palavra que limita os pesares. A palavra que vigia a fronteira com o desconhecido, com o inimaginável. Porque ela não é (e nem nunca deve ser) o fim de algo. As pessoas sempre ficaram, ou ficam nesses blá blá blá 's de dizer que "agora que estamos no último, queria dizer que foi bom, mas tudo que é bom acaba". Erro grotesco. Nada que é bom acaba, porque tudo que é bom dura pra sempre. Esse tal pra sempre não é nada mensurável, mas e daí? Não to aqui pra medir distâncias e sim falar sobre cada uma delas. Das distâncias das pessoas, dos lugares, dos momentos bons e ruins. Do que escrevi em cada momento que compartilhei ou o que compartilhei em cada letra que escrevi. Não vou fazer luto nem pesar, vou terminar assim como começou. Talvez um dia volte a escrever em blog, mas não aqui. Quero fechar esse ciclo, terminar esse momento a qual passei por volta de dois anos e meio e pouco. Lá no dia 13 de fevereiro eu dava inicio a essa caminhada. E agora a cumpri, com méritos e deméritos. Contei histórias sobre mim e sobre aqueles que me rodeiam ou me rodearam. Pessoas que vão e vem, assim como o pêndulo infinito do destino. A oscilação de todos nós; de onde estamos, pra onde iremos ou pra que lado se deve correr. Dos amores a qual começaram e terminaram com frases que eu muitas das vezes não queria escrever, porém não me via se ter feito. Do tempo ruim e do tempo bom. Do tempo.
Então, resolvi copiar as primeiras linhas do que fiz, pra não deixar nada entrelinhas dessa vez (sendo que isso é impossível)


Pra começar...

Já são mais de meia noite. Mas resolvi começar, já que isso é inevitável aos que amam escrever. Pois é. Procurei não me definir, mas também ficou difícil escrever sem dizer quem sou.



E agora decidi parar. Porque não vou fazer desse texto o último. Encarem ele como se fosse o primeiro dos que virão em uma próxima jornada.
Obrigado aos que leram, aos que compartilharam e aos que não fizeram nada. Afinal, sou grato por tudo, tenho que incluir também os que me odeiam ou me ignoram!

Namastê e até breve

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