quarta-feira, 22 de maio de 2013

Praeteritum lustra

Sei...agente faz de tudo para não viver de novo aquilo que queremos esquecer. Pois bem, esses medos medíocres aparecem como flechas. Nunca sabemos de onde vem. Nem pra onde vão. O certo é que nos atingem quando menos esperamos. Quando já nos sentimos curados. Nada me deixa mais irritado do que o passado retornando...Mas sigo firme, não vou olhar pra trás. O que está feito está feito. "Ao atirar a pedra, encontrei a minha reta" já diziam uns caras chamados de Vivendo do Ócio.

Levantar e andar sem se preocupar com coisas insignificantes...esse é o desafio.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Astro...nada

Nem sei porque hoje me deu boa vontade de escrever. Isso mesmo, boa vontade. Quando ela é espontânea, agente vê que tudo ocorre de forma simplória e serena. Um bom cochilo a tardinha nunca me fez  mal nem tão pouco bem. Me fez acordar mais sereno, tenaz. Feito passarinho novo. Uma hora trás à tona todo o sentimentalismo demasiado do poeta solitário. Alguém pode lhe fazer companhia? Sim, as palavras. Essas vem e vão, nunca decepcionam. E eu não to falando dessas coisas sentimentalistas e sim de todo processo desse tal "sentimento". Partir, chegar, sofrer, sorrir. Conduta um tanto que sagaz, mas, convenhamos, bastante abrupta. Falo por falar as vezes. Pois nunca me aconteceu algo parecido. Mas vejo as pessoas presenciarem e ai tomo suas dores como se fossem as minhas. Meu processo de escrita é tão vagaroso que se explicasse continuaria vagaroso. Além do mais, escrever requer algumas ferramentas essenciais tipo o "sentimento".

Astro...nada. Apenas me divertindo com as ferramentas materiais mais comuns aos que sofrem por nada: A palavra e a poesia!

domingo, 19 de maio de 2013

Doente!

Ah, sim hoje estou doente. A velha Gripe retornou e trouxe a amiguinha dor de garganta junto com ela. Fiz nada esse final de semana. A preguiça me corresponde na mesmo proporção que tento fazer algo para sair dela. Tomar algum comprimido e dormir. Vi a minha nota de Calculo e já previa uma possível reavaliação. Nem ligo. Afinal acho que meu futuro na matemática tende a zero (risos abafados). Corizando pra caramba, o nariz escorrendo parecendo o Niágara. Mas tudo se resolve com um pouco de empenho e uma dose de Melhoral. Afinal, nem a chuva de Novembro, segundo Axel Rose, dura pra sempre.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Na alma

Deixe que tudo que lhe convém aflore. A flora, a fauna. A qualquer instante, em qualquer ocasião, os ponteiros vão marcar a hora exata. Não precisa de pressa, mas também não se detenhas. Conjugue todo o sentimento com o verbo, a saudade com o estar; na radiola deixe tocar tudo que está contido com os ventos. Delimite, dê limite. Sombras são redutos de luzes apagadas, então coragem. Crie-se, mas não se esqueça de morrer. Não cavalgue com o destino, mas corra sem saber pra onde ele vai. Preveja só o que der pra prever, afinal a previsão estraga qualquer tempo. Suma e apareça, vá e volte. Nunca seja estático na alma que lhe coube no corpo. Solte-a mas prenda-a. Aprenda que ela exulta quando você a mima, que ela é forjada no mais belo limiar, para rir, chorar...eternizar.

Diga a novidade que o que vem é seu. O passado nunca existiu, ele sempre esteve conosco no presente do futuro.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Breve...

Sei lá. Escrever ultimamente com esse emaranhado de pensamentos, de tarefas, de ideologias me trazem tantas recordações boas e ruins. Pessoas que de repente, voltam a fazer parte do meu dia. E algumas que estavam aqui somem, viram estranhos. Sei la. A vida é breve, as pessoas em nossa vida são breves. Mas como diria a canção "Se for pra sempre, que seja breve" ...assim me despeço por hoje...breve.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Coisa

Coisas. Sempre essa palavra distancia aquilo que queremos dizer com aquilo que sentimos. Formidavelmente as "coisas" aparecem, desaparecem, somem, mudam de lugar. Nunca estão como queremos, mas quando estão, reclamamos. Daí tudo retrocede como se nós mesmo já não sabíamos que iria de fato acontecer. Coisa é inexplicável. É sacola sem fundo, sem começo. Sem adereço ou endereço. Tudo converge pro nada. Nada é coisa que ninguém vê, logo é uma coisa. Confusão também, por isso ando e desando em palavras que não se explicam. Palavras também são coisas inexplicáveis. Todos os fins são. Os começos? Esses sim são previsíveis, nós que não queremos enxergar.

Falar sobre coisas é fácil, difícil é entender sobre elas!

Au revoir,

sábado, 4 de maio de 2013

Tarde

A tarde hoje se passou como vento. Também pudera, estudei feito maluco para as próximas provas da Universidade. Me deitei um pouco e pensei: como nossa rotina se desfaz a ponto de nem sabermos onde ela começa e termina. Me situei em meses atrás e o que eu vi que hoje estou diferente de ontem. Inteligentemente as coisas vão se encaixando, que perder as vezes é sinônimo de receber. Interessante, me lembrei de uma frase de um amigo meu que dizia que "as vezes damos um passo pra trás para dar dois pra frente..." ou seja, não estamos estáticos. O mundo muda, o instante agora é o posterior. Tudo é mais que relativo, está solto, mas ao mesmo tempo coligado. Como é bom ver que aquilo que você, que nunca acharia que teria, conquistou e pode hoje dizer: "pultz, eu realmente consegui até aqui, vou tentar um pouco mais". E assim agente constrói nosso castelo de lego. Encaixa as peças e as que sobram ficam de fora

Interessante como na vida precisamos nos desfazer daquilo que, por horas, achamos que nos basta

Que haja sempre o ciclo normal, mas que a normalidade não fique no marasmo, que os homens possam cultuar seus deuses e falar de nada em lugar algum...que a vida vença.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Passarinho

Ontem vi alguns passarinhos passando...não me deu, a priori, nenhuma inspiração. Ousei escrever uns versos mas saíram tortos. Ficaram bons, a beleza não está na correto. Mas preferi escrever aqui umas tiras de letras. Fiquei nesse feriado do dia do trabalhador, para comemorar a contradição, sem fazer nada. Olhei algum livro, mas nem passei da capa. Ouvi rumores de um jogo épico na TV: decidi gastar minha tarde nele, mesmo que torcendo pra um dos lados, já sabia que estava garantido. Caminhei pela rede a noite, sem saber por onde andar. Vi um vídeo muito interessante sobre o músico e escritor Duca Leindecker. Achei um pingado de inspiração em suas palavras, e tentei, por um instante, ser um escritor. Brincar de ser feliz é bom demais. Claro até porque somos isso, escrevemos o que somos e somos o que escrevemos. Sabemos pouco, mas compartilhamos esse pouco para que ele se torne muito. Voamos alto sem sair do chão. E tudo nasce com uma frase, um comentário, um gesto...um. Numeral que significa muitas coisas mesmo sendo singular.

Ah, antes que eu me esqueça, Passarinho também voa, só que sem destino ou hora marcada. Eu sou um passarinho, só que ainda não sei voar.