sexta-feira, 17 de maio de 2013

Na alma

Deixe que tudo que lhe convém aflore. A flora, a fauna. A qualquer instante, em qualquer ocasião, os ponteiros vão marcar a hora exata. Não precisa de pressa, mas também não se detenhas. Conjugue todo o sentimento com o verbo, a saudade com o estar; na radiola deixe tocar tudo que está contido com os ventos. Delimite, dê limite. Sombras são redutos de luzes apagadas, então coragem. Crie-se, mas não se esqueça de morrer. Não cavalgue com o destino, mas corra sem saber pra onde ele vai. Preveja só o que der pra prever, afinal a previsão estraga qualquer tempo. Suma e apareça, vá e volte. Nunca seja estático na alma que lhe coube no corpo. Solte-a mas prenda-a. Aprenda que ela exulta quando você a mima, que ela é forjada no mais belo limiar, para rir, chorar...eternizar.

Diga a novidade que o que vem é seu. O passado nunca existiu, ele sempre esteve conosco no presente do futuro.

2 comentários:

  1. Eita poxaaaaaaaaaaa! poeta de primeira....deixa de ser chique Luciano. Brincadeiras aparte!!! kkk parabéns cara!!! vc arrasa..

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  2. Agora se enricar lembre-se de dividir comigo, viu? kkkkkkkkkk

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