terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eu

Me peguei perguntando hoje, que era eu? Eu era muito mais idealista, ambicioso, tinha planos e projetos mirabolantes. Hoje me pego tendo que fazer as contas do final de mês e vendo que ainda não vou conseguir pagar todas. Eu sou apenas a sombra daquilo que já fui. Ando mendigando atenção, mas quando a tenho me parece toda ela um simulacro. Outras coisas menores andei mendigando, mas basta. Eu só queria ter um espaço onde pudesse desaguar minhas mágoas, meus sentimentos retraídos. Só achei aqui, nessas linhas, que escrevo para dispersar os mais absurdos sentimentos ruins. Me magoando fácil, eu não era assim. Esperando o que nunca vai vir, ficando a mercê do clichê humano, eu fico alternando em Stand by, e pereço quando a conversa retorna e simplesmente retoma outro rumo. Medos diários eu tinha, hoje tenho pavores horários. Fui a cozinha pegar uma xícara de café e nem me dei conta que o café esta frio. Minhas perspectivas andam como o café, frio e sem gosto. O futuro, antes, era viver bem. Hoje eu quero somente sobreviver as adversidades, as fobias, aos sentimentos, as pessoas. O preço é alto, mas se não fosse seriamos tão inexistentes, tão míseros. Fico aqui com essas singelas palavras, amanhã possa ser que isso passe, ou não. Já me veio antes, sumira: hoje almoço com ela...a dor da inexplicável existência!

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