quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pra começar...

Já são mais de meia noite. Mas resolvi começar, já que isso é inevitável aos que amam escrever. Pois é. Procurei não me definir, mas também ficou difícil escrever sem dizer quem sou. De onde vim e pra onde vou (rimas poéticas só no outro Blog). Infância tranquila, sem coisas a se bestificar, mas claro a vida é sempre uma caixinha de Pandora. Nasci em um hospital que nem mesmo sei onde fica. Na terra da garoa, onde os carros passam dia e noite, noite e dia, eu cresci. Mas nem tanto. Meus pais não capricharam na beleza, mas sem querer ser soberbo, fez um gênio da contradição. Essa é minha amiga la das horas vagas. Dos tempos de jogar bola na rua em pleno dia de chuva, de paquerar as meninas da rua de trás, só pra ver se uma delas caia no papinho "nove horas".

Como eu era feliz, no tempo que preocupação era só quem chamar pro time da travinha na rua.

E aos poucos fui me tornando eu. Eu meio apático, sem gesto. Mas, com um senso crítico capaz de analisar até a garota mais bonita da escola e dizer a ela: "você é uma alienada!" Isso nunca saiu do papel, convenhamos. O mais importante é que começo escrever aqui por um motivo: nenhum! Isso mesmo, escrevo ENTRELINHAS para deixar claro que escrever é um processo natural tão como ir ao banheiro. Você tem vontade e vai, sem precisar esperar ninguém. Entretanto, minha infância também pode ser entendida como o "o nascimento do altista". Me isolava nas brincadeiras, mas por fim deixei-as por falta de bom senso, ou por medo de pessoas que tem esse tal. Nunca tive uma bicicleta, pelo menos até eu comprar minha primeira. Quando a vontade de andar era tão baixa que me dava preguiça de ir à padaria comprar pão nela.

Hoje eu paro por aqui, escrever para aqueles que querem ler é fácil. Difícil é fazer eles gostarem.

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