sábado, 29 de março de 2014

Medo

O medo anda por ai, espreitando-se entre as brechas da mazela social. As pessoas não vivem em paz. Somo dotados de preocupações espaciais que nunca poderemos resolver. O crime na esquina ou o da TV, todos insolúveis. Entra ano e sai ano e comemoramos o Revellion como se fosse o ultimo, por temer a tal morte. A morte já entre nós e o inferno é realmente aqui. Não, não quero acreditar que seremos ainda condenados em outra vida. Já não basta essa? Vemos corpos jogados nas valas como se fosse lixo e tendenciamos ao normal ao ver que era de um bandido. Qual a diferença? Bandido, ladrão, furtador, todos produtos da mesma coisa. Da falta de percepção. Da defasagem educacional no país. Pela falta de assistência social. Pela falta de competência. Por tantas faltas e sobras.
Nos cansamos em ver os ditos "farinhas do mesmo saco" em dois em dois anos. Mas todo primeiro domingo de outubro nessa época somos forçados a escolher entre o ruim e o péssimo. Viva la libertad. A revolução dos vinte centavos não passou de uma moda, de um filme que teve começo e fim. A copa vem aí. Se ela acontecer ou não duvido muito que irá mudar alguma coisa nas eleições. E lá que devemos começar a nos preocupar com quem vai ganhar... e principalmente quem vai perder (sempre o lado mais fraco).
Façanhas bizarras esperamos da juventude que nasceu no caos e estende a mão para coisas vãs. Não que a balada de sexta deva ser proibida. Mas que ela não vire a tônica da vida. Beber é bom, mas se tudo em demasia não vinga.
Não sei porque escrevi isso aqui nesse blog, na realidade nem tenho tanto interesse sobre escrever sobre política, economia, sociedade. Tá escrito pelo um grito que deveria ser solto.

Falo de coisas que as vezes talvez nem saiba... a inocência da suposição ainda é a melhor desculpa da intuição pessimista.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário