domingo, 3 de novembro de 2013

Um novo fim para um velho começo

Escrever tem sido o meu ofício predileto (embora musicar seja o mais predileto). Estou jogando meus escritos aos setes mares, aos quatro cantos da terra. Não por querer me aparecer, mas para transcender desse plano de escrever para mim mesmo. Quero que outras pessoas vejam, sintam, se emocionem, fiquem saudosas...ou não. Relatividade é o preço da incerteza. Ou indiferença. No final tudo é mesma coisa. Até mesmo o amor.
Lendo um texto de um amigo, não pude deixar de notar sua aflição sobre o término e as consequências que isso ocasionou na sua vida. No momento pensei se não era eu ali há alguns dias atrás. Loucamente vi que a ingratidão se misturava com a mudança, como se pessoas fossem imutáveis. Entendi pelo sofrimento, pela perspectiva do momento, que se vangloria, sem dúvida, por ser amor.

Amor é inventado.

Então um novo fim se dá a partir daí. A partir do momento de transição. Onde o aqui e o ali se confundem no mais alto grau de confusão. Passando essas agonias, sobre que iriamos escrever? (Tinha algo parecido mas com outras palavras). Somos tristezinhas mesmo. Alegres-deprês. Qualquer coisa do gênero que demonstre alegria passando a antítese.

Um velho começo para aguçar os sentidos. O sensorial tem que estar em nossos peitos amargos. Assim podemos escrever.

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