segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Vergonhoso

Bem, nem seria esse título nesse post, mas a injustiça Brasileira aflorou novamente, nem vou me estressar com isso, só comentar aqui que nunca mais irei acompanhar o futebol brasileiro...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Música

Feliz dia do músico, primeiramente
Quero partilhar desse momento, tão único que é poder comemorar sobre nossas histórias, de que como cada um acabou virando músico e como começou a gostar dessa tão maravilhosa arte
Eu mesmo tive uma infância musical vigente. Eram os discos do Paulo Sérgio, Gian e Giovanni, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo, entre outros que me fascinavam. Comecei a querer não só ouvi, mas fazer música. Meu pai me ensinou, mas ele não tinha didática e acabei por um tempo desgostando da ideia. Mas já nos nossos tempos é que vários compositores me trouxeram à tona. Eu era o típico Roqueiro que cantava Nirvana, Guns, Linkin Park e ficava achando que a guitarra seria minha aliada. Mesmo já sendo violinista, desde os 12. Então pra encurtar a história sou músico, componho e escrevo aqui né? rsrsrsrsr

Mas falar de como é bom ser músico é inenarrável. Realmente sou feliz e muito mais feliz quando estou tocando ou cantando (quando tento) ou compondo. Minha vida é adoçada com a música.

Feliz dia do Músico!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A dúvida é minha única certeza.

Cuido para que nada de ruim aconteça comigo. Parto do inicio sem saber se há um ponto final, de chegada. Só me restam os poucos cigarros na carteira e a dura sorte de encontrar alguém para me distrair. Tudo parece tão longe mesmo quando está perto. Os amigos me fazem companhia durante o dia, mas a noite na calada eu me dano, como já diria o Buarque. Falta-me coragem para desistir. Ando a esmo cantarolando "you say goodbye and I say Hello..." ou qualquer coisa que me faça sentir saudade daquilo que não vivi. Poemas...esses me lavam a alma, mas as vezes me sinto afogado por eles. Minto neles para se safar daquilo que não consigo esconder em quatro ou cinco linhas no bloco de notas ou aqui mesmo neste espaço

A dúvida é minha única certeza.

sábado, 16 de novembro de 2013

Sem palavras

Sei nem como estou escrevendo aqui. Mas vou relatar por ontem e por hoje...fui ao Show do Detonautas Roque Club e fui simplesmente indescritível...Tico Santa Cruz é energia pura. Hoje foi Nando Reis. O ruivão agitou a galera e todo mundo cantou seus maiores sucessos
PORRA, dois shows e ainda teve tributo a Raul e a CBjr...tem nem mais o que falar!

domingo, 10 de novembro de 2013

A verdade Obsoleta II

No caminho deixamos sempre as mesmas brechas para que alguém que está nos seguindo nos acompanhe. Correndo de lado a lado, de leste a oeste...procuramos incidentes de uma verdade que parece deixar rastros. Mas a verdade nunca será alcançada, a menos que a mesma queira. A verdade relativa se tornou tão clichê que se prendeu ao marasmo. Então tomemos cerveja, vinho o que for e esqueçamos essa coisa de verdade. A maquina humana funciona apenas com coisas simples, tipo a vida. Então esqueça essa verdade, ela é lenta e desgastada. É a verdade obsoleta, não absoluta.

A Verdade Obsoleta

Hoje me parecia ser um dia normal. Fiz coisas normais até mesmo a normalidade me parecia normal (Que coisa estranha). Mas não, algo parecia incoerente com essa normalidade. Uma quebra de protocolo de respeito mútuo entre pensamentos (que expressão pesada). Fiquei bastante magoado, ouvi com toda a educação necessária para se ter uma conversa agradável. Mas...deixa pra lá. Eu quero ser eu mesmo, nunca precisar de conduzir meu caráter em leis ou crenças. Fazer um pouco de "eu mesmo" nas coisas para que minha marca fique.

Se quiserem que eu seja só mais um em troco de uma promessa, esqueça, prefiro ser interrogação do que ponto final.

Se as pessoas tivesse no mínimo respeito, estariam certas ao falar alguma coisa. Mas não vou deixar isso atrapalhar meu domingo, com muitas coisas boas descobertas, inclusive.

Vou findar esse escrito por aqui.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Êxtase

Bem, estava sem fazer nada e então decidi vim escrever (na verdade estou bêbado). Como a vida é estranha: Eu, na minha adolescência, havia escutado por acaso uma música, de uma seleção que meu amigo Lázaro (vulgo "Lazinho") havia me emprestado. Toda noite quando chegava do trabalho, escutava essa seleção. Bem uma música em particular me chamou muita atenção pela sonoridade ímpar. Mas na seleção não especificava o artista nem o álbum. Triste fim, não procurei saber quem era. E depois meu aparelho de MP4 quebrou, o Lazinho perdeu a seleção e ai eu nunca mais saberia quem era, pois cantava em inglês. Mas por uma ironia absurda do destino, estava pensando nela, quando vou hoje me inventar de assistir um filme aqui em casa: Amizade colorida (nem vou comentar sobre o assunto). Felizmente, para mim, o protagonista antes de fazer sexo com a protagonista (direto eu fui agora) cantou o que me pareceu ser um trecho dessa música. Me animei e já aguardava o fim do filme para ir pesquisar. Guardei a frase inicial da música com um apreço inenarrável: Closing time, open all the doors and let you out into the world. No final do filme a música explode num beijo holiudiano e meu level de nostalgia foi acima do ponteiro-limite. Corri e pesquisei. A banda chama-se Semisonic, e a música, Closing time. Aquilo me nocauteou: O tempo realmente está acabando, temos que fazer algo por nós mesmos.

Então o choque de idéias me tomou. Estuprei o replay. Nostálgico e analgésico demais aquele som. Fiquei em êxtase total.

E a frase do final me marcou: Closing time, every new beginning, comes from some other beginning's end  (O tempo está acabando, todo começo começa onde um outro começo termina)  

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Amizade

Nunca pensei nisso. Nessa palavra tão verdadeira. Amizade: eis a ponta do iceberg chamado felicidade. Assisti um filme com meu irmão chamado "Intocáveis". Conta a história de um paraplégico que ofertava emprego à um cuidador em tempo integral. E encontra um cara com toda a irreverência, sem preconceitos e daí nasce uma grande amizade. Não vou fazer sinopse do filme aqui, isso não vem ao caso. Mas como isso mudou minha noção de amizade. Sei lá, que ultimamente minhas amizades tem sido tão fortes e tão fracas ao mesmo tempo. Eu fiz um bom negócio em ter pegado esse filme, acho que nunca vi coisa igual.

Amizade é coisa tão simples que se torna complicada de se descrever

Então não vou explicar mais, vai parecer forçado (kkkkkkkkk) mas de fato amigos são as melhores coisas na face da terra, quando são verdadeiros e sinceros. Os demais, são apenas peso morto.

domingo, 3 de novembro de 2013

Um novo fim para um velho começo

Escrever tem sido o meu ofício predileto (embora musicar seja o mais predileto). Estou jogando meus escritos aos setes mares, aos quatro cantos da terra. Não por querer me aparecer, mas para transcender desse plano de escrever para mim mesmo. Quero que outras pessoas vejam, sintam, se emocionem, fiquem saudosas...ou não. Relatividade é o preço da incerteza. Ou indiferença. No final tudo é mesma coisa. Até mesmo o amor.
Lendo um texto de um amigo, não pude deixar de notar sua aflição sobre o término e as consequências que isso ocasionou na sua vida. No momento pensei se não era eu ali há alguns dias atrás. Loucamente vi que a ingratidão se misturava com a mudança, como se pessoas fossem imutáveis. Entendi pelo sofrimento, pela perspectiva do momento, que se vangloria, sem dúvida, por ser amor.

Amor é inventado.

Então um novo fim se dá a partir daí. A partir do momento de transição. Onde o aqui e o ali se confundem no mais alto grau de confusão. Passando essas agonias, sobre que iriamos escrever? (Tinha algo parecido mas com outras palavras). Somos tristezinhas mesmo. Alegres-deprês. Qualquer coisa do gênero que demonstre alegria passando a antítese.

Um velho começo para aguçar os sentidos. O sensorial tem que estar em nossos peitos amargos. Assim podemos escrever.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Nem sei dessa gente toda

Pois é. Estamos aqui mais uma vez e eu como sempre vou falar de algo que aconteceu ou vai acontecer na minha vida. Previsível né? Nem tanto. Previsão é coisa que no meu voca (intimidade com o vocabulário) não existe. Parece que a cada dia eu olho para os dias que passaram e me remeto aos dias que estão por vir. Nem sei qual o dia que os dias ruins virão. O que me dá mais sustância é a coragem de encarar esses dias. Ultimamente tenho tido isso frequentemente. Mas não é minha palavra de ordem. Nem tanto minha palavra-chave. Ta mais pra "reflexiva" do que "prática"

Falácias.

E nem contei pra vocês que o Halloween ta chegando. Nem precisa, cada um de vocês provavelmente tem um calendário em casa. O que eu não sei é porque comemoramos uma coisa que na nossa cultura não nos remete a nada. Deixa quieto, eu quero é só aproveitar minhas férias.
Minha vida anda sem muitas novidades mas como muitas expectativas...isso é bom ou ruim?
Resposta virá, ou melhor, respostas.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Deixa o sol bater na cara...

Se você pensou que era a música do Duca Leindecker, você acertou. Ultimas decepções me fazem não querer seguir nesse rumo que talvez nunca tenha sido meu. Viver nisso e daqui a 10 ou 20 anos se perguntar: "Do que vão lembrar de mim por isso?" ou "O que eu fiz de importante aqui?"
Posso ser Bipolar, mas acho que nada disso é tão importante quanto escrever aqui. Minhas amarguras fazem de mim que sou. Sem a forma não haveria necessidade de conteúdo.
Genialidade eu nem tenho. Acho que sou tão comum que me esqueço de coisas comuns, de fazer coisas comuns. Diferente então. Pode ser que tudo aquilo que aprendi até aqui não me valha de nada, fazer contas e contas e descobri que você não vai a lugar algum. Besteira. Eu queria descansar num lugar bem longe, de toda essa confusão, de toda essa gente. Me perco e me sinto sozinho quando mais estou rodeado. "Os dias que me vejo só são dias que me encontro mais". Nossa como o Amarante canta minha vida. Queria ser como ele, mas sem a arrogância (impossível, ai não seria ele). Queria ser o Leindecker também. E o Gessinger, Camelo, Flanders, Filipe S, China, Gonzalés...Muitos em um som. Não encontrei respostas ainda mas a fé de encontrá-las é bem maior.
Sou ponto de interrogação, não ponto final.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sempre volta...

Hoje seria mais um dia comum, com coisas que faço e faria sempre iguais. Mas uma surpresa me pegou de jeito, repentina (Surpresa já bastava). Me decidi em uma fração de segundo: Fui e fiz. Mas aquelas quinze linhas (não exatamente) me fizeram sucumbir em 6 ou 7 meses atrás. De momentos inerentes e de sensações inexplicáveis. Como o tempo muda em um intervalo minúsculo. Mas vamos nos restaurando aos poucos. Cara nada disso era pra me deixar abalado nem triste, mas deixou. E então eu vi aqui derramar as lágrimas ou simplesmente escrever.

Resolvi não escrever mais nada, por isso basta. Não quero mais sentir coisas que senti nesse tempo atrás. Rumo ao norte.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Destemidos

Há aquela frase de que "quem tem boca vai a Roma". Concordo. Mas existem pessoas no mundo que são suscetíveis a comentários sociais mesquinhos, preferi achar que nem todos que tem boca possuem essa propriedade. Acho que quem tem coragem vai à qualquer lugar do mundo. Inclusive à Roma. Falando para alguém que acha que perdeu o sonho só porque chegou aos vinte e ainda não tem nada. Nunca teremos nada, mesmo aos sessenta com o dinheiro do Bill Gates. Temos que procurar viver com a felicidade de mãos dadas, nunca tentando a procurar. Se achar, possa ser que ela vá embora, então acostume-se em perdê-la. Nunca ache que o passado nunca volta, ele está sempre de conversinha mole com o presente e o futuro. Essa conversa é sobre todos nós.

Mas de fato, vou procurar meus sonhos, não sei como vou chegar neles. "É caminhando que se faz o caminho" já dizia os Titãs. Procure ser feliz sendo você mesmo naquilo que você gosta e faz melhor. O resto é corolário e por via das dúvidas, que se fodam todo o resto.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dois em Um

Era pra ter escrito ontem. Mas a minha grande memória me deixou na mão. Bem hoje foi um dia intenso, cheio de atividades, surpresas, encontros. O mais legal foi ter ido estudar com meus amigos da universidade. Andei meio desatento esses dias, deixei passar por despercebido umas coisas que deveriam ter mais atenção. Escrever tem sido uma tarefa difícil. Mesmo sendo um refugo para minha pessoa.
Precisei de coragem para escrever isso: acho que me libertei daquilo que me prendeu meses atrás. Nasceu algo de novo em mim, como se algo nunca estivesse mas agora, saudoso, lembro que estava (essa é a parte mais Machado de Assis que faço em minhas escrituras).

Pois é, olha onde eu fui me meter...

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sandices

Então essa palavra me chamou atenção, não pelo fato do significado no dicionário, mas pelo fato de que as pessoas não sabem que significar é o mesmo que praticar. Ai fazem Sandices por ai. Eu mesmo venho fazendo tanta que já perdi as contas. (risos abafados)

Bem acho que toda segunda, se assim for permitido pelos astros e\ou por Deus, irei escrever aqui. Desafogar um pouco dessa vida corrida faz bem para todos e principalmente para que escreve. Entretanto, nem sempre as palavras aparecem como queríamos

Mudando de assunto de sandice, conheci mais um pouco sobre as bandas Ramones e Social Distortion. Isso foi muito legal, pois como músico isso enriquece o meu leque de influências. Sempre odiei clichês e como todo MUNDO escuta Ramones, preferi não escutar até ontem...agora Poison heart e Pet sematery são clássicos do Rock n' Roll além das Story of my life e Gimm the sweet and lowdown do Social

Agora vou ali, semana que vem terei mais assunto a se conversar, por enquanto é só Sandice mesmo.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Demorou...

Sabe aquela frase: Depois da tempestade vem a bonança? Bem, ainda a bonança não deu seu ar da graça completamente mas já vem dando sinais vigentes de que as coisas vão melhorar.

Desde minha ultima publicação, muitas coisas aconteceram na minha vida. Voltei a tocar numa banda, conheci gente nova, aprendi a escutar Bossa Nova (já era ascendente em mim). Mas acho que aquelas tormentas do meu passado não me largaram para eu aprender que "quando menos se espera, agente muda de lugar". Será? De fato, muita coisa mudou, mas as marcas ainda respingam dores no silêncio da madrugada.

Faltava a coragem para escrever. O ânimo na medida do cálice que não embebeda nem tão pouco neutraliza. O combustível perfeito. O intento. Nada melhor do que está na ativa novamente, e pelo menos poder entender daquilo que se passa correlacionado com aquilo que se pretende arriscar.

Vou ver se me policio e escrevo toda noite por aqui. Compartilhar palavras, ideias nem sempre é uma tarefa fácil. E nem é difícil. Basta uma dose de alma e uma pitada de descontentamento com alguma coisa que a caneta, lapes e papel e/ou computador lhe saciam por completo.

"Como pode alguém sonhar o que é impossível saber? Não te dizer o que penso já é pensar em dizer"

domingo, 28 de julho de 2013

Toda alegria com uma tristezinha embrulhada em um papel fino

O que acontece na nossa transição? Bem, pude presenciar o sofrimento de uma pessoa querida que perdeu alguém que ela amava. Na casa, após um abraço longo e apertado, o choro contido. Depois o que vi foram silêncios espalhados em cada canto da casa. Silêncios que gritavam como se proferissem palavras angustiadoras. Me recolhi naquele momento de sórdida tristeza. Observei que nada que pudéssemos dizer no momento confortaria aquela pessoa, minha amiga. E observei as crianças correndo pro lado e pro outro. Ah, como as invejo! São imunes a qualquer tipo de mazela vital, de tristeza sombria. A cada familiar, amigo ou conhecido que vinham dar suas condolências tudo parecia ser como os silêncios gritantes: Era algo de perda misturado com tanta sobra que haveria naquele momento. E se perpetuará por um bom tempo. Mesmo sabendo que nossa vida continua, os que ficam nunca engolem como devia o choque dessa tal "Transição". Alguns minutos de raro sorriso, me pareceram ineptos a assegurar tamanho viés para suprimir a dor. Então escolhi não proferir palavra alguma, só o velho silêncio gritante, pois como diriam Gessinger e Leindecker "Eu tenho Fé na Força do Silêncio".

Escolhi escrever algumas palavras aqui, pois elas de imediato são as únicas que me entendem...Mas nossa vida tem uma alegria embrulhada em um papel fino de tristeza, já diria um certo Millôr Fernandes. Que Deus Console essa minha amiga...

Vivo aquilo que escrevo

terça-feira, 23 de julho de 2013

Em Fim...Em tendo, Em saio

Demorei pacas para vir escrever aqui. Por falta de coragem ou até mesmo do que escrever, nada mais relutante do que idéias transpassando sobre suas antenas. Ultimamente venho descobrindo sentimentos nunca antes sentidos: Amor de irmão, de amigo, de primo. Venho sentindo revolta, mas esse meu lado amargo eu prefiro escrever mais adiante...Os últimos dias, interiormente, foram essenciais para o meu crescimento humanista. Desde uma conversa fiada, até mesmo um bate-papo inteligente em uma rede social. Admito que venho sentindo falta daquilo que senti meses atrás. Possa ser que tudo que eu achava que tinha na verdade nunca tive. É esse pseudo-anseio que me instiga a querer algo novo. Possa ser que referir frases a pessoas queridas que servem mais pra mim do que pra elas. Uma espécie de corporativismo encorporado (kkkkk essa foi ótima).

Deito, Em...fim nada me surpreende, parece que o acontecido já tinha previamente avisado como ele se apresentaria. Em tendo. Me fecho por duas ou três prosas assíduas em questões de relação amorosa. nisso...Em saio

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Escrevo

 Digo já de antemão que não preciso dizer que escrever está contido no meu conjunto ALMÁTICO  (kkkkkkkk). Fazia um bom tempo que não escrevia nesse blog, estava enferrujado e sempre ocupado com coisas vãs...uns vícios de bobagem, eu classifico. Penei esses dias sempre se perguntando o porquê do escritor escrever sem motivo aparente algum. Será que eu nunca tive um motivo? Se tive, não me lembro. Escrever é se preocupar com aquilo que não tem relevância. Contradizer a si mesmo a toda hora. Eu andei fuçando em velharias que tenho guardado em caixas enormes. Nossa como agente envelhece sem prestar atenção nas mudanças. Acho que as queremos tanto que nem notamos sua passagem. Clima de euforia nos BRADOS RETUMBANTES...onda de manifestações e eu calado aqui com as palavras. Mudo de lado, mudo nunca. Avante Brasil que o futuro já é passado

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Praeteritum lustra

Sei...agente faz de tudo para não viver de novo aquilo que queremos esquecer. Pois bem, esses medos medíocres aparecem como flechas. Nunca sabemos de onde vem. Nem pra onde vão. O certo é que nos atingem quando menos esperamos. Quando já nos sentimos curados. Nada me deixa mais irritado do que o passado retornando...Mas sigo firme, não vou olhar pra trás. O que está feito está feito. "Ao atirar a pedra, encontrei a minha reta" já diziam uns caras chamados de Vivendo do Ócio.

Levantar e andar sem se preocupar com coisas insignificantes...esse é o desafio.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Astro...nada

Nem sei porque hoje me deu boa vontade de escrever. Isso mesmo, boa vontade. Quando ela é espontânea, agente vê que tudo ocorre de forma simplória e serena. Um bom cochilo a tardinha nunca me fez  mal nem tão pouco bem. Me fez acordar mais sereno, tenaz. Feito passarinho novo. Uma hora trás à tona todo o sentimentalismo demasiado do poeta solitário. Alguém pode lhe fazer companhia? Sim, as palavras. Essas vem e vão, nunca decepcionam. E eu não to falando dessas coisas sentimentalistas e sim de todo processo desse tal "sentimento". Partir, chegar, sofrer, sorrir. Conduta um tanto que sagaz, mas, convenhamos, bastante abrupta. Falo por falar as vezes. Pois nunca me aconteceu algo parecido. Mas vejo as pessoas presenciarem e ai tomo suas dores como se fossem as minhas. Meu processo de escrita é tão vagaroso que se explicasse continuaria vagaroso. Além do mais, escrever requer algumas ferramentas essenciais tipo o "sentimento".

Astro...nada. Apenas me divertindo com as ferramentas materiais mais comuns aos que sofrem por nada: A palavra e a poesia!

domingo, 19 de maio de 2013

Doente!

Ah, sim hoje estou doente. A velha Gripe retornou e trouxe a amiguinha dor de garganta junto com ela. Fiz nada esse final de semana. A preguiça me corresponde na mesmo proporção que tento fazer algo para sair dela. Tomar algum comprimido e dormir. Vi a minha nota de Calculo e já previa uma possível reavaliação. Nem ligo. Afinal acho que meu futuro na matemática tende a zero (risos abafados). Corizando pra caramba, o nariz escorrendo parecendo o Niágara. Mas tudo se resolve com um pouco de empenho e uma dose de Melhoral. Afinal, nem a chuva de Novembro, segundo Axel Rose, dura pra sempre.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Na alma

Deixe que tudo que lhe convém aflore. A flora, a fauna. A qualquer instante, em qualquer ocasião, os ponteiros vão marcar a hora exata. Não precisa de pressa, mas também não se detenhas. Conjugue todo o sentimento com o verbo, a saudade com o estar; na radiola deixe tocar tudo que está contido com os ventos. Delimite, dê limite. Sombras são redutos de luzes apagadas, então coragem. Crie-se, mas não se esqueça de morrer. Não cavalgue com o destino, mas corra sem saber pra onde ele vai. Preveja só o que der pra prever, afinal a previsão estraga qualquer tempo. Suma e apareça, vá e volte. Nunca seja estático na alma que lhe coube no corpo. Solte-a mas prenda-a. Aprenda que ela exulta quando você a mima, que ela é forjada no mais belo limiar, para rir, chorar...eternizar.

Diga a novidade que o que vem é seu. O passado nunca existiu, ele sempre esteve conosco no presente do futuro.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Breve...

Sei lá. Escrever ultimamente com esse emaranhado de pensamentos, de tarefas, de ideologias me trazem tantas recordações boas e ruins. Pessoas que de repente, voltam a fazer parte do meu dia. E algumas que estavam aqui somem, viram estranhos. Sei la. A vida é breve, as pessoas em nossa vida são breves. Mas como diria a canção "Se for pra sempre, que seja breve" ...assim me despeço por hoje...breve.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Coisa

Coisas. Sempre essa palavra distancia aquilo que queremos dizer com aquilo que sentimos. Formidavelmente as "coisas" aparecem, desaparecem, somem, mudam de lugar. Nunca estão como queremos, mas quando estão, reclamamos. Daí tudo retrocede como se nós mesmo já não sabíamos que iria de fato acontecer. Coisa é inexplicável. É sacola sem fundo, sem começo. Sem adereço ou endereço. Tudo converge pro nada. Nada é coisa que ninguém vê, logo é uma coisa. Confusão também, por isso ando e desando em palavras que não se explicam. Palavras também são coisas inexplicáveis. Todos os fins são. Os começos? Esses sim são previsíveis, nós que não queremos enxergar.

Falar sobre coisas é fácil, difícil é entender sobre elas!

Au revoir,

sábado, 4 de maio de 2013

Tarde

A tarde hoje se passou como vento. Também pudera, estudei feito maluco para as próximas provas da Universidade. Me deitei um pouco e pensei: como nossa rotina se desfaz a ponto de nem sabermos onde ela começa e termina. Me situei em meses atrás e o que eu vi que hoje estou diferente de ontem. Inteligentemente as coisas vão se encaixando, que perder as vezes é sinônimo de receber. Interessante, me lembrei de uma frase de um amigo meu que dizia que "as vezes damos um passo pra trás para dar dois pra frente..." ou seja, não estamos estáticos. O mundo muda, o instante agora é o posterior. Tudo é mais que relativo, está solto, mas ao mesmo tempo coligado. Como é bom ver que aquilo que você, que nunca acharia que teria, conquistou e pode hoje dizer: "pultz, eu realmente consegui até aqui, vou tentar um pouco mais". E assim agente constrói nosso castelo de lego. Encaixa as peças e as que sobram ficam de fora

Interessante como na vida precisamos nos desfazer daquilo que, por horas, achamos que nos basta

Que haja sempre o ciclo normal, mas que a normalidade não fique no marasmo, que os homens possam cultuar seus deuses e falar de nada em lugar algum...que a vida vença.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Passarinho

Ontem vi alguns passarinhos passando...não me deu, a priori, nenhuma inspiração. Ousei escrever uns versos mas saíram tortos. Ficaram bons, a beleza não está na correto. Mas preferi escrever aqui umas tiras de letras. Fiquei nesse feriado do dia do trabalhador, para comemorar a contradição, sem fazer nada. Olhei algum livro, mas nem passei da capa. Ouvi rumores de um jogo épico na TV: decidi gastar minha tarde nele, mesmo que torcendo pra um dos lados, já sabia que estava garantido. Caminhei pela rede a noite, sem saber por onde andar. Vi um vídeo muito interessante sobre o músico e escritor Duca Leindecker. Achei um pingado de inspiração em suas palavras, e tentei, por um instante, ser um escritor. Brincar de ser feliz é bom demais. Claro até porque somos isso, escrevemos o que somos e somos o que escrevemos. Sabemos pouco, mas compartilhamos esse pouco para que ele se torne muito. Voamos alto sem sair do chão. E tudo nasce com uma frase, um comentário, um gesto...um. Numeral que significa muitas coisas mesmo sendo singular.

Ah, antes que eu me esqueça, Passarinho também voa, só que sem destino ou hora marcada. Eu sou um passarinho, só que ainda não sei voar.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Do tempo

Ah...me faltam as palavras para descrever o quão o bom e quão ruim é o tempo. Ele foi feito sobre medida, sobre uma moldura incomparável. Sobre tudo aquilo que os seres pensantes pudessem ponderar seus inertes pensamentos. O tempo é mesmo implacável, inflexível.
Mas estou escrevendo hoje (há um bom tempo que não escrevo) para dizer que minhas ultimas semanas tem sido de descobertas. Na verdade, de medos e daí as descobertas. Descobri que na verdade tudo o que me aconteceu de ruim foi bom. As pessoas que eu vou perdendo, acho que não perco. Pois como diria a canção do Apanhador só " O rei me disse que quem deixa ir tem pra sempre". Um tempo só pra mim já me basta para saber quem eu sou, hoje. Amanhã seremos sempre um novo eu. A mudança se faz necessária na pertinência que é a vida. E que a vida nos pertence, então pertencemos a ela. Como pude deixar de notar que as pessoas que merecem ficar nunca ficam? Muitos dizem que o que é verdadeiro fica, mas quantas vezes eu vi que era de verdade partir. E outros verdadeiros aparecerem. Na verdade, nada é eterno, mas o tempo sempre se encarrega de torná-lo agora. Uma pessoa esses dias me disse que tinha medo do novo. Mas o novo precisa nascer pra que saibamos que tudo se transforma quando menos esperamos. Perplexo muitas das vezes eu vou tirando de letra tudo aquilo que me faz infeliz. Mas ainda sobraram os resquícios, que eu faço questão de deixá-los. Uma espécie de "veja o que você tem que esquecer". É exatamente isso: lembrar pra esquecer. Nossa! As vezes a saudade aperta, mas ai vejo que o desespero nunca me levou a lugar nenhum. Só, sozinho, são palavras que não existem no meu vocabulário. Vou apertando aqui, afrouxando ali, e que se o enredo voltar a ser meu amigo, agradeço. Se ele quiser repetir a dose de tudo isso aqui, não agora, eu não terei medo, mas terei descoberto que o tempo alivia e aguça todos os primais sentidos do ser humano: Andar, levantar, caminhar, seguir. Isso, por enquanto meus amigos, basta-me.

domingo, 31 de março de 2013

Só um ensaio sobre coisas que talvez nunca soube

O homem perfeito não é aquele que te da flores. Nem muito menos presentes. Tudo isso acaba, o tempo leva. O homem perfeito é aquele que te dá momentos inesquecíveis, minutos que você nunca vai esquecer pro resto da sua vida. Não aquele que te deu uma casa. Mas aquele que fez dele seu abrigo, seu porto seguro. Não aquele que trouxe uma camisa da sua banda preferida, mas sim aquele que mesmo sem gostar foi ao show dela com você. Não aquele que te apoiou quando você estava errada, mas sim aquele que te corrigiu porque sabe o que é melhor pra você. O homem perfeito nunca é perfeito. Esquece as datas, sai e não avisa. Mas que no fundo marca aquele gol na pelada pensando que você ta la e mostrando o S2 pra ninguém. Esse homem Gentlemen nunca existiu. Só esse aqui mesmo. Feio as vezes mas sincero. Vai mas volta com medo de perder aquilo que nunca pode ter. Se ele existe? Talvez. Basta o Homem imperfeito dizer a ele mesmo: quero mudar!

sexta-feira, 29 de março de 2013

JuvenTUDO

E na calada da noite mas uma juventude se esvai. Se comporta como ondas que não possuem nenhum padrão de movimento. Andam esvaziando-se de coisas nobres por um bocado de felicidade mórbida. Saem as pressas, apressa o passo e nunca estão satisfeitos. Correm como se pudesse chegar em algum lugar. Disputam corações a mercê do medo, para torná-los mais vazios que os seus. Pulam de precipícios, reclamam do tempo, recitam textos que nem eles mesmos conhecem. E se dizem superiores, de fato, estão mesmo em outro plano. Deixam tudo por nada, e nada por tudo. Começo e fim tanto faz, a dúvida já está impressa no sonho. Contam os dias não sei pra que ou por que. Invertem-se. Mas a aurora lhes mostram como o mesmo dia pode tornar-se tão diferente por diferentes olhares. Fico a imaginar se estão dormindo, se estão acordados dormindo, ou estão embriagados. Só digo uma coisa a vocês, jovens: estamos juntos! Sou tão inseguro quanto vocês mas pelo menos não corro em busca de nada. Deixo o nada vir atrás de mim só assim percebo tudo.

O Tempo mostra o verdadeiro sentido daquilo que somos e fomos

Mudar ou manter?

Quer saber, andei com medo da renovação. Estava acomodado com isso e queria ficar sonhando o resto da vida. Nada. Hoje de manhã coloquei meus pés no chão e decidi voltar a caminhar com eles. Nada de ressentimentos porque "esperar não é saber". O tempo é mesmo um incansável pregador de peças. Um moleque travesso. Mas também é um amigo incontestável na hora de mudar o cenário. O que andei procurando não mais encontrei. Não há mais festa em mim, só um bocado de lembranças. Pra MANTER ou MUDAR? Eu prefiro a manter a mudança. Sair do velho costume, dos velhos hábitos, ser feliz é simples. Mas como diria um tal Anitelli difícil mesmo é ser tão simples. Passo horas e horas refletindo sobre o que ando fazendo e na verdade nunca chego em um ponto de referência, volto a estaca zero. Pensamentos, medos e dúvidas me perseguem mas vou deixar eles virem comigo na minha caminhada. Precisamos aprender mais a perder do que ganhar. Até o dia que perdemos a nossa vida, mas o que vivemos seja tão relevante a ponto de deixarmos ela partir...

Bom dia a todos!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Tudo

Paro diante do Espelho. Será que essa pessoa ai sou eu? Aquele que um dia sabia de tudo e pra onde iria. Que sabia que passo dar adiante. Este, pra onde foi? Nem mesmo eu responderia se soubesse. Um dia eu sonhei em navegar os sete mares em busca do desconhecido, hoje só quero pagar uma prestação. Antes queria mostrar que a poesia vence o individualismo, hoje nem sei respeitar a vontade do outro. Isso que venho me tornando é consequência daquilo que sempre fui? Ou será que somos o que nos mostram? Perguntas a se fazer, respostas a se buscar. Um incomodo pensamento bate depois: será que fiz por merecer tudo que me aconteceu? Ou será que preciso perder pra merecer? A cada dia, um sonho morre por centésimo de segundo, por falta de alimento necessário. Por falta de coragem? Acho que mais por falta de incentivo. Os sonhadores estão em extinção. No lugar deles, apareceram os ambiciosos. Os que desejam riquezas falsas e dependentes da vida terrena. Quem será lembrado: Drummond ou Gates? Talvez os dois por motivos diferentes. Mas não coloco a ambição em xeque. Coloco o medo de sonhar e ambicionar o diferente. Homens que querem vidas pacatas morrem todo dia e também nascem todo dia. Mas Stevie Jobs nem Stephen Hawking não: Estes são únicos. Seja você um UNICO que possa ser chamado de VOCÊ pelo resto da vida e depois dela.Voltando ao espelho: Eu sou o que escolhi ser, devo aceitar a condição.

terça-feira, 5 de março de 2013

Não entendo mesmo o porquê das coisas fúteis.

Hoje mesmo percebi como as pessoas se apegam com o material. Não que seja condicionado pelo caráter social, ou econômico. O que vale ressaltar é como o mundo se destrói e os destruidores não percebem isso. "Somos conformistas de algum conformismo", já dizia Gramsci. Nosso tempo é gasto com meras bobagens, coisas sem nexo, chulos. Deveríamos gastar o tempo com virtudes, coisas sãs e que nos faz pessoas melhores e não consumidores antenados. A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO. Tramas e temas. Tudo serve para nos convencer de que nós devemos comprar. Sabe, o que é Liberdade hoje em dia? É poder ir a loja de grife e poder comprar? Prefiro estar quase nu do que me converter a ideologia imposta e outorgada. Devo me preocupar muito mais com aquilo que me serve como melhor, e não aquilo que faz o Maior.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Reviva

É triste vê pessoas que não se abrem mais para as coisas boas da vida. Que estão a mercê do acaso, por falta de vontade. Que deixam de amar, ou que não amam mais por terem sofrido. Amar não é sofrer e não precisa sofrer pra saber o que é melhor pra cada um. Eu sei, há lugares onde o amor não reside mais. Pensei como deve ser difícil viver assim. Sem jogar fora as roupas velhas da gaveta, os velhos hábitos e os velhos problemas. Nunca disse a vocês, mas quando pratiquei Ninjutsu aprendi muito. Inclusive sobre a luta contra o pior oponente: você mesmo. Levo esses tipos de coisas na minha bagagem, o que não me convém eu apenas retiro e jogo fora. Novos conceitos se formam, novos preceitos se criam e tudo que parece em um só momento estático vira uma auto-estrada. Parto todo dia de um novo ponto, mas com a certeza de que não há certeza alguma sobre o ponto seguinte. Faço amigos, inimigos e até mesmo (por incrível que pareça) amores. Eu amo na medida do possível. Nunca amei alguém mais do que eu mesmo. Aceito a realidade, pois se fossemos falar de estética passaríamos a noite toda nessa discussão. Só sei que o que faz falta é na verdade o defeito. Perfeição agente compra na vitrine. Ao trancos e barrancos, aprendendo a dar valor a quem corre junto, vamos ai. Sem planos, sem promessas,. sem certezas, só dúvidas e questionamentos. Afinal, se já se soubesse sobre tudo, a vida seria um vazio. Aos que não amam, um pequeno aviso: Reviva. Pois morrer antes da morte é mais difícil do que viver pra vida.

"Parto-me"

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Passos

Me ocorreu na mente se os contar os passos realmente interessa para quem está caminhando. A pergunta sempre é mais fácil enunciar, já a resposta nunca. Talvez se estiver caminhando na areia, os passos possam se apagar com a água do mar invadindo a praia. Ou até mesmo no asfalto, o intemperismo seja suficientemente rápido para desmarcar onde pisamos. Pequenos, grandes. Os passos sempre nos acompanham mesmo que não notamos quando eles estão na nossa frente. O problema é que não podemos andar mais que nossos passos: nunca estaremos na sua frente, sempre ao lado ou até mesmo atrás. E o caminho irá guiar os passos, pois não podemos trilhar inúmeros, pois fazendo isso ainda sim estará trilhando um caminho só. Marca-passos para aqueles que compõe suas vidas com emoções. Pronto. Marcar os passos sim, mas contá-los é tão útil quando geladeira na Antártida. Crie seu caminho mas não esqueça da onde veio e pra onde vai.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eu

Me peguei perguntando hoje, que era eu? Eu era muito mais idealista, ambicioso, tinha planos e projetos mirabolantes. Hoje me pego tendo que fazer as contas do final de mês e vendo que ainda não vou conseguir pagar todas. Eu sou apenas a sombra daquilo que já fui. Ando mendigando atenção, mas quando a tenho me parece toda ela um simulacro. Outras coisas menores andei mendigando, mas basta. Eu só queria ter um espaço onde pudesse desaguar minhas mágoas, meus sentimentos retraídos. Só achei aqui, nessas linhas, que escrevo para dispersar os mais absurdos sentimentos ruins. Me magoando fácil, eu não era assim. Esperando o que nunca vai vir, ficando a mercê do clichê humano, eu fico alternando em Stand by, e pereço quando a conversa retorna e simplesmente retoma outro rumo. Medos diários eu tinha, hoje tenho pavores horários. Fui a cozinha pegar uma xícara de café e nem me dei conta que o café esta frio. Minhas perspectivas andam como o café, frio e sem gosto. O futuro, antes, era viver bem. Hoje eu quero somente sobreviver as adversidades, as fobias, aos sentimentos, as pessoas. O preço é alto, mas se não fosse seriamos tão inexistentes, tão míseros. Fico aqui com essas singelas palavras, amanhã possa ser que isso passe, ou não. Já me veio antes, sumira: hoje almoço com ela...a dor da inexplicável existência!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Pensar demais

É, fiquei dois dias sem escrever aqui...não que o tempo seja suficiente para deixar o cantinho empoeirado, mas as vezes as palavras nos fogem como a água que escorre do recipiente vazio. Estou tão cheio disso, esse tal VAZIO. Mas me ocupo com que posso. Só as palavras me sintonizam numa frequência que acalanta meu coração. Pessoas. Conviver com elas é mais complicado do que se mostra nas novelas. E os romances? Esses agente faz de conta que estão bem, mas por um vintém tudo pode se abalar...viver na sombra do perigo? Esse é o preço? Bem chega de perguntas, talvez elas nem tenham respostas mesmo. E chega desse papo, como já escrevi, só as palavras me entendem, me devolvem o ânimo de estar aqui, de ser isso que sou. Ou será que não sou? Crise de existência todos nós temos, um dia podemos nos rebelar até contra Deus, contra o Destino, contra as mazelas da vida. Mas revoltarmos contra nós mesmo é a porta do vazio eterno. Não encontramos a toa com o nada, mas nada nos encontra a toa. Jogada de ordem é típica de quem já está sem vontade de escrever mais. Não é o meu caso, mas vou parar por hoje, para celebrar a controvérsia da contradição...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Retrocesso?

Minha semana se esvai. Como a água no chuveiro. Ou como o dia deportando o sol pro outro lado do mundo. Meus silêncios são, em sua grande maioria, marca-passos, marcando o tempo que ora deixei perdido entre versos e algumas letras de músicas. De todas as perguntas que ando me fazendo, as mais indiscretas são as do tipo "o que sou?". E como não encontro resposta alguma, esvazio-me. Paradoxos são luxo pra quem tem prestações e contas a pagar, tarefas a serem cumpridas. Levo ao pé da letra tudo que me condiz em dizer ao medo: fuja daqui! Pareço até meio bizarro quando escrevo algo, sou tão imprevisível quanto o homem do tempo. Nunca começo aquilo que me parece entediante, mas nessa semana entediante, nada mais entediante que a redundância. Ao que se diz respeito ao cinismo, acaso, esses adjetivos ou sei lá a classe gramatical deles, eu emolduro no sótão dos meus pensamentos mais obscuros. A semana se esvai, se esvazia, se esconde. Dentro dela cinco ou seis pedidos de socorro do violão que eu nunca mais toquei por falta de tempo ou de vontade. Aliás, vontade é uma coisa rara onde a contramão predomina. Então ande na via dupla, pois seria sem graça a vida monocromática e monoteísta!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pra começar...

Já são mais de meia noite. Mas resolvi começar, já que isso é inevitável aos que amam escrever. Pois é. Procurei não me definir, mas também ficou difícil escrever sem dizer quem sou. De onde vim e pra onde vou (rimas poéticas só no outro Blog). Infância tranquila, sem coisas a se bestificar, mas claro a vida é sempre uma caixinha de Pandora. Nasci em um hospital que nem mesmo sei onde fica. Na terra da garoa, onde os carros passam dia e noite, noite e dia, eu cresci. Mas nem tanto. Meus pais não capricharam na beleza, mas sem querer ser soberbo, fez um gênio da contradição. Essa é minha amiga la das horas vagas. Dos tempos de jogar bola na rua em pleno dia de chuva, de paquerar as meninas da rua de trás, só pra ver se uma delas caia no papinho "nove horas".

Como eu era feliz, no tempo que preocupação era só quem chamar pro time da travinha na rua.

E aos poucos fui me tornando eu. Eu meio apático, sem gesto. Mas, com um senso crítico capaz de analisar até a garota mais bonita da escola e dizer a ela: "você é uma alienada!" Isso nunca saiu do papel, convenhamos. O mais importante é que começo escrever aqui por um motivo: nenhum! Isso mesmo, escrevo ENTRELINHAS para deixar claro que escrever é um processo natural tão como ir ao banheiro. Você tem vontade e vai, sem precisar esperar ninguém. Entretanto, minha infância também pode ser entendida como o "o nascimento do altista". Me isolava nas brincadeiras, mas por fim deixei-as por falta de bom senso, ou por medo de pessoas que tem esse tal. Nunca tive uma bicicleta, pelo menos até eu comprar minha primeira. Quando a vontade de andar era tão baixa que me dava preguiça de ir à padaria comprar pão nela.

Hoje eu paro por aqui, escrever para aqueles que querem ler é fácil. Difícil é fazer eles gostarem.